Estava agora a pouco lendo um comentário de um líder de um provedor de internet da Inglaterra falando que sempre existirá pirataria. Ele está absolutamente certo. Da mesma forma que o surgimento da policia não fez com que os ladrões deixassem de existir.
A diferença entre policia e os métodos DRM (não só a ativação online, mas todos os métodos anti cópias) acabam falando pro usuário, tanto o pirata quanto o honesto “nós achamos que você não vai comprar nosso jogo.” Afinal de contas, se você está se prevenindo contra pirataria é porque você acha que seu jogo não vale a pena para o usuário, não faz sentido?
Outro ponto interessante é que a pirataria pode ser combatida pelos próprios designers. Criando conteúdo que exige conexão online, mas quem hoje em dia não quer jogar com seus amigos em qualquer lugar do mundo. Problema: Aqui no Brasil existe uma completa negligência com o mercado autêntico de games. Alem dos preços absurdos de games para consoles (270 reais em um jogo de Xbox 360 quando não é distribuído pela Microsoft) não existem servidores dos jogos por aqui. Claro que não deve compensar criar servidores para suprir um milhão de jogadores, sendo que destes 90% pirateia. Então temos um problema.
Como resolvê-lo? Forçar o governo a diminuir a fatia do bolo que ele come de cada jogo vendido (hoje em dia só de impostos você paga 50% do valor do jogo). Resumindo, quando eu compro um jogo eu dou mais dinheiro pro governo do quê pra quem fez o jogo, isso não é justo com o desenvolvedor. Vai ver por isso o desenvolvimento de games por aqui tenha virado um submercado para celular. Se os preços caírem mais gente vai comprar original, tornando mais interessante agradar os usuários, forçando a criação de servidores por aqui, resolvendo o problema de latência que os jogadores enfrentam simplesmente por estar em outro país fora do foco da atenção.
Nota: A pirataria não deve estar tão ruim assim pras empresas, já que elas continuam atirando no pé ao criar proteções anti-cópia. Sem falar que criar uma cópia é direito de todos os usuários brasileiros e em vários outros países para ter uma cópia de segurança. Mas não é direito deles comercializar essa cópia de forma alguma.
Edição: Esse texto não visa de forma alguma ofender ou depreciar o trabalho da policia, muito menos diminuir sua importância para nossa sociedade.
A diferença entre policia e os métodos DRM (não só a ativação online, mas todos os métodos anti cópias) acabam falando pro usuário, tanto o pirata quanto o honesto “nós achamos que você não vai comprar nosso jogo.” Afinal de contas, se você está se prevenindo contra pirataria é porque você acha que seu jogo não vale a pena para o usuário, não faz sentido?
Outro ponto interessante é que a pirataria pode ser combatida pelos próprios designers. Criando conteúdo que exige conexão online, mas quem hoje em dia não quer jogar com seus amigos em qualquer lugar do mundo. Problema: Aqui no Brasil existe uma completa negligência com o mercado autêntico de games. Alem dos preços absurdos de games para consoles (270 reais em um jogo de Xbox 360 quando não é distribuído pela Microsoft) não existem servidores dos jogos por aqui. Claro que não deve compensar criar servidores para suprir um milhão de jogadores, sendo que destes 90% pirateia. Então temos um problema.
Como resolvê-lo? Forçar o governo a diminuir a fatia do bolo que ele come de cada jogo vendido (hoje em dia só de impostos você paga 50% do valor do jogo). Resumindo, quando eu compro um jogo eu dou mais dinheiro pro governo do quê pra quem fez o jogo, isso não é justo com o desenvolvedor. Vai ver por isso o desenvolvimento de games por aqui tenha virado um submercado para celular. Se os preços caírem mais gente vai comprar original, tornando mais interessante agradar os usuários, forçando a criação de servidores por aqui, resolvendo o problema de latência que os jogadores enfrentam simplesmente por estar em outro país fora do foco da atenção.
Nota: A pirataria não deve estar tão ruim assim pras empresas, já que elas continuam atirando no pé ao criar proteções anti-cópia. Sem falar que criar uma cópia é direito de todos os usuários brasileiros e em vários outros países para ter uma cópia de segurança. Mas não é direito deles comercializar essa cópia de forma alguma.
Edição: Esse texto não visa de forma alguma ofender ou depreciar o trabalho da policia, muito menos diminuir sua importância para nossa sociedade.
Ótimo texto!